domingo, 8 de maio de 2011

Amor com amor se esquece?

E vem ai mais uma semana. Mas esta que passou foi para esquecer! Sem duvida. Desde reuniões, ida ao hospital, a infecção urinaria, enfim... Para esquecer. O que vale é mesmo não ter mais dores.
Ainda hoje gostava de saber onde apanhei a porcaria da infecção. Só sei é que segunda feira comecei com dores nada normais, sempre em mente que podia ser uma infecção, mas não queria pensar que podia ser. Lá quarta-feira o R. vem comigo ao hospital. Fez-me companhia e esperou até eu ser atendida. E lá me deram antibióticos. Sem esquecer que levei a vacina da prevenção do cancro do colo do útero.
Este fim de semana já está no fim. E mais uma de trabalho vem ai pela frente. Hoje tenho apetece-me estar com o R. Mas ele está longe. Porto. Ele tem-me feito tão bem. Nunca pensei que podemos ter um relação em que o bem é constante, permanente. Até me faz ter medo. Pois, passados 6 anos de namoro com alguém onde havia mais momentos maus que bons, chegamos ao ponto de pensar que relações são assim. E o R. faz-me ver o outro lado. Um lado bem melhor. É claro que me custa pensar no J. Ainda dói o coração. Dá um aperto no coração. Parece que falta o ar. Eu e R. fomos tomar café a casa de um amigo em comum. E por azar, eles moram na mesma rua onde eu e J. moramos. Estar ali com o R. e ao mesmo tempo vir à memoria todas os momentos ali passados, as confusões, os sentimentos ali vividos naquela casa... Só me apeteceu gritar de dor, chorar compulsivamente. Mas contive-me. O R. virou-se e disse-me:
- Não vais querer que todas as ruas e lugares onde estiveste com ele desaparecem, pois não?
- Pois, não posso.
E assim tive que engolir em seco as lágrimas que teimavam em sair e seguir em frente.
Mas como posso seguir em frente. Será que o amor é com amor que se esquece? Sei que o R. me tem feito um bem demais. Faz-me esquecer o J. Faz-me acreditar que posso ser feliz com ele. Quem sabe casar e ter filhos. Queremos as mesmas coisas, pensamos da mesma maneira. Tudo fica mais fácil. Mas quando penso no J. volto abaixo. As forcas desaparecem. Nem consigo abrir o facebook para não ter a vontade de ir ver o dele. Não quero ver nada que me posso magoar. Mas infelizmente, ainda o vou ter de ver. Ainda me deve dinheiro. E não é tão pouco quanto isso. E as fotos. Só de pensar que o tenho de ver outra vez... Preciso de ter o R. aqui agora a meu lado. Pelo o menos ele tem o poder de limpar esta cabecita e pô-la a pensar coisas boas.
Será possível gostar muito de uma pessoa e amar outra? Não sei... fica a questão. Pode ser que daqui a uns tempos consiga responder

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